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Não podemos poupar a igreja, a comunidade, das relações do constrangimento, caso contrário o relacionamento acaba sendo baseado no interesse.
Se as relações só se fundamentam porque as pessoas acertam todas, é porque está baseada em interesse, ou se, não há liberdade de dúvidas, de questionamentos é porque as relações podem ser baseadas no medo.
O constrangimento quebra esse interesse, podemos garantir um grau de constrangimento e perplexidade, caso contrário deixamos de falar, de corrigir, de ensinar porque estamos esperando algo.
A amizade, a fraternidade e principalmente uma vida de comunhão em Cristo em nossos ajuntamentos precisam estar acima dos interesses pessoais, e só uma dose de sinceridade e consequentemente de algum constrangimento poderá fazer com que as pessoas não construam relacionamentos baseados no interesse.
Simplesmente porque as pessoas são diferentes e é justamente esta diversidade que precisa ser equalizada e compartilhada.
Será que se Jesus aparecesse na nossa igreja conseguiríamos identificar quem Ele é?
No caminho de Emaús, Jesus pergunta qual a razão do constrangimento daqueles discípulos, e eles explicam que é por causa de Jesus que veio grande em obras, aqueles discípulos estavam fazendo uma construção de Jesus baseados no comportamento que viram, mas a partir do momento que Jesus gerou um constrangimento neles, eles ficaram chocados.
Ou seja, esperavam que Jesus fosse diferente, que fizesse coisas que eram da expectativa deles, por conta do sofrimento que estavam passando durante aqueles tempos de dominação pelo Império Romano.
Então a partir do momento que Jesus adota um comportamento diferente, quebra-se toda a construção da imagem que desejavam para Ele.
E sabemos que depois desta conversa Jesus convida eles a dar graças e repartir o pão, é o exato momento em que eles conseguem identificar Jesus, porque não se trata de comer o pão, mas de reparti-lo.
É por isso que a comunhão em muitas igrejas se torna algo difícil, porque não se trata de comer Jesus e beber Jesus, não se trata disso, se trata de repartir o pão.
Nós transformamos a ceia em um lugar de direito em que alguns assumem o direito de comer, ou que querem ser vistos como quem come, achando que se alguém ver a gente comendo vai querer saber o que precisa ser feito para ser transformado para poder comer também, então acabamos novamente no interesse, transformando filhos em escravos.
Então não encontramos comunhão porque partimos, dividimos, somamos e fazemos parte, mas porque comemos, nos sujeitamos, não criticamos, não duvidamos, não informamos, não corrigimos, não ensinamos, não evangelizamos, não aconselhamos, apenas comemos.
Mas o que ilumina é repartir, é perdoar, é entender, envolver, não podemos viver uma fé onde buscamos merecer para poder comer, em vez disso vamos procurar compartilhar para pertencer.
E quando você compartilha você respeita, você ama e perdoa e mantém a comunhão.
Se a igreja fosse uma pessoa como você poderia definir sua relação com ela?
Tente fazer um esforço para imaginar que a igreja é um individuo.
Você faz um esforço para merecer a amizade dela porque espera ter liberdade para frequentar as festas que ela te convida? Ou você divide com ela suas frustrações, suas incertezas, suas expectativas, seu entendimento, suas bênçãos, sua felicidade, sua alegria, sua crítica, e claro, o seu pão?
Na bíblia diz que um justo dificilmente tem falta de pão, porque não ficará desamparado, o salmista diz que nunca viu um justo nem seus filhos mendigar o pão, por quê?
Por que isto é uma verdade cristalizada no evangelho dos dias atuais?
A bíblia revela que “Ele é sempre generoso e empresta com boa vontade…” Salmos 37:26
O justo poderá até não ter o que comer, mas nunca vai passar a vergonha de não ter o que repartir. Para um verdadeiro cristão a vergonha não é não ter o que comer, mas não ter o que repartir.
O significado do pão é a partilha e não da comida, o que dá sentido ao pão é reparti-lo, não é comê-lo.
Qual é a melhor maneira de salvar um pão para que ele não fique velho, embolorado, duro?
É doar!
Compartilhar ou repartir. Se guardar pode perder, mas aquele que repartiu já está salvo.
O mesmo acontecia com o maná, não era possível guardar para o outro dia.
Não podemos poupar as pessoas da verdade, dos relacionamentos difíceis, das heresias, das mentiras, das consequências da raiva gerada pela falta do perdão, das dificuldades de se relacionar com o outro ou das dificuldades da vida em geral, seja na igreja ou na nossa família.
Porque nós estamos tentando poupá-los disso? E quando vier outro “padeiro” oferecendo recheios com sabores diferentes, não saberão discernir a diferença de um discurso do outro.
O “pão” também é a palavra de Deus.
Jesus diz à igreja de Pérgamo “ao que vencer lhe darei do maná ESCONDIDO…” sabe o que isto significa?
Se alguém olhasse para a arca não veria o maná escondido, exceto se fizesse um exame mais cuidadoso, abrindo a arca para examinar seu conteúdo, ou seja, se você tiver um contato apenas superficial com Cristo jamais descobrirá os tesouros da multiforme sabedoria e da ciência de Deus, ficará cego para os mistérios do Reino.
“Sim, ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que nem tu nem teus pais conhecíeis; para te dar a entender que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor disso vive o homem”. (Deuteronômio 8.3)
Como vamos preparar nossos filhos, nossos irmãos na fé para enfrentar o diabo se eles não sabem o que vão enfrentar? Não saberão dar as respostas de acordo com a palavra de Deus, não saberão se comportar e reagir, apenas querem pertencer, pois não aprenderam a compartilhar, não possuem conteúdo porque não criaram relacionamentos verdadeiros, mas apenas baseados em interesses. Por isso quando pedem não recebem, estão pedindo para seu deleite egoísta, para ostentação e humilhação do próximo e não para ajudar a fazer a obra colaborando com o reino de Deus.
Há mistérios no Reino. Há verdades a serem compreendidas e compartilhadas.
Não são verdades novas, são antigas; elas são uma novidade para estes dias apenas porque estão sendo restauradas, restituídas por Deus já que a Igreja deixou-as de lado.
O que nós precisamos é ter a sensibilidade para perceber a astúcia do enganador de nossas almas, irmãos e irmãs estão recebendo propostas de um pão diferente (não estou me referindo a pregações de outras igrejas cristãs, mas de ofertas deste mundo mesmo), mais leve e saboroso, com recheio que nunca comeu na igreja ou em comunhão com os irmãos.
O que estes irmãos estão pensando? “-Esse pão é melhor que o do meu pai”, mas é o diabo tentando te levar para o pecado, para o stand-by, para a fraqueza espiritual. Sem armadura, sem cinto, sem couraça, sem sapatos, sem escudo, sem capacete e sem a espada.
Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. Efésios 6:13
Ora, se está escrito para permanecermos inabaláveis é porque nada acontecerá conosco depois de fazer tudo que é necessário. E se diz que é para fazer tudo, sem dúvida nenhuma não é para permanecermos parados, lenientes, negligentes, prevaricando na presença do Senhor, como muitos que estão na frente do povo de Deus também tem o costume de fazer.
Você não precisa de autorização, de cargo, função ou ministério para agir em favor da justiça. Simplesmente haja, faça!
O evangelho requer uma tomada de decisão e mudança de vida. E estas mudanças causam uma reação por parte de outras pessoas seja dentro ou fora da igreja, estas divisões são espirituais, e portanto sempre haverá rupturas em todo o lugar que um cristão verdadeiro colocar seus pés.
Isto explica a fala de Jesus : “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.” Mateus 10:34
Embora isto seja uma verdade, quando existe necessidade de uma exortação, uma correção, uma intervenção para ensinamentos em que uma pessoa é disciplinada é sempre com o objetivo de compartilhar das verdades que nos levam à paz em amor.
E apesar disso causar constrangimento não tem a finalidade de expor ou de humilhar as pessoas como acontece muito.
Embora Jesus não tenha vindo trazer paz à terra, Ele também não veio trazer violência, as únicas armas que possuímos são espirituais, e apesar de termos paz com Deus, muitas vezes não teremos tranquilidade e prosperidade terrena, o cristão expõe o pecado criando uma divisão de maneira irreparável que resulta em perseguição.
Jesus lembra de uma profecia do profeta Miqueias ao dizer que “por amor a Ele pessoas seriam perseguidas e desprezadas pelos membros de sua própria casa.” (Mateus 10:35-37; cf. Miqueias 7:6).
Mas o Salmo 133 diz “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.” O Senhor quer unidade, e unidade envolve unir diferenças, sem brigas, sem intrigas.
Por toda a Escritura encontramos o anúncio de que Jesus é o Portador da Paz (Salmo 72:3-7; Lucas 1:79; 2:14; 7:50; João 16:33; 20:19; Romanos 14:17; Efésios 2:14; Colossenses 1:20).
O profeta Isaías identifica Cristo como sendo o Príncipe da Paz (Isaías 9:6).
O próprio Jesus declara que são bem-aventurados os pacificadores (Mateus 5:9)
Jesus não veio trazer paz à terra, mas veio trazer ao coração do pecador redimido a paz com Deus (cf. Mateus 11:29). Por isso Ele diz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não a dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27).
Por fim, a declaração “eu não vim trazer paz, mas espada” está diretamente ligada ao importante aviso de Jesus. Ele diz: “E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim” (Mateus 10:38). Cristo exige de seus seguidores fidelidade absoluta; Ele exige ser prioridade na vida de seus discípulos que devem estar dispostos a obedecê-lo e identificar-se com Ele até as últimas consequências, isso só se torna possível a partir de um relacionamento sincero com Ele.
Comece hoje mesmo um relacionamento sincero com Deus e passe a ouvir sua voz diariamente para tornar todas as suas orações e ofertas espontâneas e aceitaveis aos olhos de Deus, sabendo que o que te trará o sustento e validade do direito de pertencer é a relação e a comunhão.
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